segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Torta da Karina

Faz poucos dias que recebi uma notícia que me deixou muito feliz: minha amiga Karina será novamente mamãe! Sei o quanto esse bebê foi desejado e a Karina é uma mãe incrível, inclusive das amigas, tanto que a chamo minha amiga-mãe!
Ao saber, fiquei morrendo de saudades do tempo em que a gente se encontrava semanalmente para conversar e aprender um pouco mais sobre os sonhos e projetos de Deus para nossas vidas. Veio à memória uma torta quente que ela fazia de vez em quando para lancharmos ao final do encontro. 
Mulheres reunidas na casa da Karina (lenço verde)
Na semana passada, recebi outras amigas especiais na minha casa, para o mesmo motivo e então decidi tentar a receita da Karina. O melhor desta receita é que você normalmente tem os ingredientes em casa e é muito simples de fazer.

Hoje compartilho o resultado com vocês, lembrando que são amizades verdadeiras que temperam nossa vida: 

Pão quente da Karina

De 6 a 8 fatias de pão de leite sem casca. Você fará duas camadas de pão, então a quantidade varia conforme o tamanho da travessa de vidro que decidir usar.
Misture em um uma tigela: 300 gramas de presunto e 300 gramas de queijo mussarela em fatias picadinhas em quadradinhos; 1 lata de milho e 1 de ervilha; 1 lata de Pomarola tradicional (pode ser sabor pizza também) e 1 caixinha de creme de leite; 2 colheres de sopa de maionese, 2 colheres de sopa de ketchup e 1 colher de sopa de mostarda amarela; 1 colher de café de sal e outra de pimenta e 2 colheres de sopa rasas de orégano e, como experiência, adicionei 180 gramas (um copinho daqueles como requeijão) de queijo cheddar cremoso (na embalagem dizia requeijão com sabor cheddar, pode ser também, para não ficar muito salgado nem roubar o sabor do restante).

Agora que você já tem o recheio basta montar, iniciando com uma camada fina do recheio, uma cama de fatias de pão, um camada generosa de recheio, fatias de pão, concluindo com outra camada generosa de recheio. Se a travessa for bem alta pode até fazer três camadas de pão, porém, por último sempre o recheio. Deixe descansar por 1 hora e depois asse em forno pré-aquecido (200º C) por aproximadamente 30 minutos.

Antes de servir, cubra a torta com batata-palha fininha e crocante! Importante servir quente! Se bem que o cheirinho é tão maravilhoso que dificilmente os convidados vão demorar para sentar à mesa (rs).

Receita para matar a saudade...

No dia que eu fiz, sobrou recheio porque optei por uma travessa menor. Se isso acontecer com você, guarde o recheio na geladeira e faça sanduíches prensados na sanduicheira no dia seguinte (passe manteiga por fora do pão). Humm...

Bon appétit!

“Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Pv 17.17)
"... mas há amigo mais chegado do que um irmão" (Pv 18.24)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Inspirações

Para cozinhar com alegria - porque para alguns é uma tortura, eu sei, e não dá para dizer que sempre é uma tarefa fácil - é preciso de uma inspiração. Muitas vezes, inspirar é a motivação deste blog. Mas a autora que vos escreve nem sempre está inspirada e então é preciso ler, pesquisar, observar, nem que seja a prateleira do supermercado...
Hoje, porém, tive a satisfação de receber da amiga Bruna, um vídeo cujo título é simples: "Eat". Compartilho com vocês para embalar o final de semana e motivar as práticas culinárias:


Para quem ficou curioso, o vídeo faz parte de uma experiência de vida de três rapazes que viajaram por onze países, durante 44 dias e, a partir dessa viagem, produziram três curtas: Eat, Learn e Move. Para conferir os outros trabalhos, clique aqui - vale a pena!

Bon appétit!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Um dia especial

Salut!

Normalmente, utilizo este espaço para compartilhar receitas e experiências gastronômicas. Porém, hoje, gostaria apenas de mostrar mais um exemplo de como o ato de preparar os alimentos pode ser mais do que cozinhar. Imagine-se em um domingo chuvoso preguiçoso. Mesmo com o mínimo gasto energético, chega uma hora em que a fome incomoda. Já passava das cinco da tarde quando fui verificar a disponibilidade de alimentos na geladeira. Bem, havia o suficiente para preparar um delicioso sanduíche de carne para duas pessoas.
Pão com gergelim, coxão mole cortado em tiras, um potinho de caldo de carne (tempero pronto), alho, shoyo, mostarda amarela, azeitonas fatiadas, alface, tomates fatiados sem sementes, sobras de provolone e mussarela de búfala e uma maionese caseira (base de leite) com ervas.
Mais ou menos 250 gramas de carne ficam no tempero por 10 minutos, acompanhados de pimenta, dois dentes de alho bem picadinhos e quatro colheres de sopa de molho shoyo. Nada de sal! Despeje a carne em uma frigideira untada com azeite de oliva extra virgem e deixe fritar. Quando estiver corada, acrescente um potinho de caldo de carne, espere 10 minutos e desligue. Enquanto isso, aqueça o forno em 200 graus.
Para montar o sanduíche, acomode a carne e os demais ingredientes em camadas, finalizando com a maionese caseira, mostarda amarela e orégano. Deixe de fora apenas a alface. Leve o sanduíche aberto ao forno para derreter o queijo (pode usar a opção que tiver na geladeira, mas use pedaços menores em vez de fatias inteiras, pois assim o gosto se incorpora ao restante). Quando o queijo derreter, retire e coloque as folhas verdes (que podem ser agrião e rúcula também) para finalizar. Feche o sanduba e aprecie a mistura incrível de sabores.
Eu não sei se um dia conseguirei repetir essa receita com o êxito de ontem, porque acredito que, às vezes, é um estado de espírito que nos conduz ao sabor perfeito, no entanto, o que mais me marcou foi a felicidade estampada em nossos rostos - meu e do Paulo - durante a refeição. Sabe quando você come sorrindo e suspirando... Fico me perguntando se será loucura minha, porque não sei se as pessoas sentem isso na hora de comer.
Inexplicável meu sentimento quando o Paulo olhou para mim e disse: - Anota tudo que você colocou nesse sanduíche porque não me lembro qual foi a última vez que comi algo tão bom! Bah! Fiquei tão emocionada quanto se tivesse recebido uma declaração de amor daquelas inesperadas! Quem não gosta de cozinhar, certamente pensa que é exagero... Mas então eu me recordo que em todas as vezes na vida em que fiz algo com paixão, devontando uma parte especial de mim à tarefa por mais simples que fosse, a sensação foi a mesma.
No colégio, compondo músicas e poemas para a banda Flor de Lis ou, então, na faculdade, redigindo as reportagens para a aula do prof. Jacques Mick e o jornal Primeira Pauta... No trabalho, ao salvar o úlitmo arquivo da campanha e, depois, receber a peça pronta ou veiculando pela cidade... Um release do cliente publicado em espaço de destaque... Aff, então, é por isso que insisto que cozinhar é mais do que cozinhar!

Boa semana a todos!

PS 1: parabéns a Vanessa pela incrível sobremesa de sábado. Amiga, manda a receita please!
PS 2: não tem foto hoje porque o aroma me distraiu e esqueci completamente...