quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bolo de Cenoura dos Marqueteiros

Que tal uma receita para o café da tarde do final de semana?

Previsão para Joinville: clima estará propício para preparar um bolo de cenoura no sábado à tarde para tomar aquele cafezão! Dizem os metereologistas que teremos muita chuva no sábado e um tempo sem graça no domingo, sendo assim, só me resta sugerir uma receita adequada, ou seja, fácil e saborosa!
Então, vamos lá, antes de voltar da videolocadora passem no supermercado e providenciem os ingredientes para o café da tarde. Minha sugestão é uma receita de Bolo de Cenoura desenvolvido por mim e pelos meus alunos do curso de Propaganda e Marketing, em 2009, durante uma aula sobre análise de mercado. Foi muito divertido, pois depois de analisar diversos tipos de bolo de cenoura vendidos na cidade, fomos à cozinha criar algo diferente e o que vocês irão conferir é o resultado desta aventura!

BOLO DE CENOURA

Ingredientes
Massa
4 ovos
2 cenouras médias picadas
2 xí­caras (chá) de açúcar
1 xí­cara (chá) de óleo
2 xí­caras (chá) de farinha de trigo
1 xí­cara (chá) de coco ralado (DIFERENCIAL!)
1 colher (sopa) de fermento em pó
Suco de 1 laranja


Cobertura
1 xí­caras (chá) de açúcar
1/2 xí­cara (chá) de leite
2 colheres (sopa) de margarina
200 g de chocolate meio amargo picado

Modo de preparo
Massa: No liquidificador bata os ovos, a cenoura, o açúcar e o óleo até obter creme homogêneo. Passe para um recipiente e acrescente aos poucos a farinha, o coco e o fermento e misture bem. Ponha em uma forma de 30 cm x 20 cm (ou redonda), untada e enfarinhada. Leve para assar no forno durante 30 minutos. Espere esfriar e desenforme.

Cobertura: Em uma panela, coloque o açúcar, o leite, a margarina e o chocolate. Leve a fogo médio e mexa sem parar suavemnente. Retire e misture com uma espátula até que o chocolate esteja completamente derretido. Espalhe por cima do bolo e corte em quadradinhos.

Dica: Experimente acrescentar 1/2 xí­cara (chá) de gotas de chocolate na massa antes de levar ao forno. Fica muito bom!


Voilà!

Chuva combina com café da tarde e bolo de cenoura!

Quem fizer, por favor, passe no blog para contar o que achou!
Bon appètit!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Últimas de São Paulo

Hoje, encerro a narração do roteiro gastronômico que fiz em São Paulo no último feriado. Deixei para o final algumas recomendações de onde comer bem (além do Mercado Municipal, rs!). Na verdade, não me considero a pessoa mais indicada para isso, pois nossa passagem pela capital paulista foi relativamente curta, contudo três lugares que conhecemos merecem um espaço neste blog.

Jadim di Napoli

Fundada em 1949, o restaurante Jardim di Napoli fica na Rua Dr. Martinico Prado, 463, no bairro Higienópolis. Um lugar relativamente simples, porém totalmente e charmosamente italiano. Quem passa na frente não imagina que irá surpreender seu paladar com um maravilhosos Polpettone Alla Parmigiana. Trata-se de um bolo de carne, recheado com queijo e coberto com molho vermelho. Macio por dentro e crocante por fora (o que mais gostei foi essa ‘casquinha’ que fica por fora da carne). 

Polpettone Alla Parmigiana do Jardim di Napoli
Minha sugestão, para acompanhar, é um vinho tinto seco encorpado e, se estiver com fome, uma das massas frescas. Dica: se for pedir a massa e o polpettone dispense o pãozinho, pois não é cortesia! (rs).

Jardim di Napoli

Galeria dos Pães

Para mim, Padaria é tudo de bom! O cheirinho de pão, o colorido das prateleiras - sempre repletas de coisas coisas para "beliscar" - e os doces... Ah, os doces! Poderia dizer que são obras de arte, se fossem para apenas contemplação. Localizada na Rua Estados Unidos, 1645, no Jardim América, a Galeria dos Pães é onde os sonhos nascem literalmente. A tentação está por todos os lados e os paulistanos podem satisfazer seus desejos 24 horas, pois ela não fecha! Para café da manhã optamos pelo bufê no mezanino, porém no térreo há espaço para lanchar e milhares de opções de doces e salgados.
Este é o espaço dos frios e mercearia
Ao fundo, uma adega.
Bem perto, fica a Rua Oscar Freire, vale a pena conferir!
Cantina Piatti
Este restaurante foi outra feliz descoberta. Estávamos cansados depois de muito caminhar e comprar (rs) e precisávamos de um lugar tranquilo, não muito distante e que oferecesse boa comida. A recepcionista do Ibis Congonhas nos indicou a Cantina Piatti, que fica na Rua Vieira de Moares, 1722, Campo Belo. O GPS nos levou à rua mas não ao exato local que procurávamos, rodamos um pouco até encontrar o restaurante. Ao estacionar bem na frente, vendo o fraco movimento de segunda-feira, pensamos que seria uma péssima escolha.
Cantina Piatti: Pertinho de Congonhas
Mas tanto na vida quanto na gastronomia, às vezes, as aparências enganam. Um simpático casal saía do lugar quando chegamos e descontraidamente perguntamos se gostaram do jantar. Como resposta ouvimos: - E como! - Decisão coletiva: - Ok, vamos arriscar!
Que feliz escolha! Paulo e eu optamos por um calzone assado em forno a lenha e recheado com calabresa, queijo, tomate, orégano e manjericão (este foi acréscimo meu para completar a combinação), minha sogra escolheu frango e legumes no vapor e meu sogro uma opção de peixe com batatas. Fica a dica para quem se hospedar próximo a Congonhas.

Então, é isso amigos...
Até a próxima aventura!

Para o final de semana, uma reinvenção do bolo de cenoura! Aguardem e bon appétit!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mortadela, sim, senhorita!

Então, este post tem por objetivo levantar uma campanha na internet para tornar o sanduíche de mortadela do Mercado Municipal de São Paulo mais um patrimônio nacional! Precisam experimentar principalmente aqueles que, como eu, odeiam mortadela. Isso mesmo, eu odeio mortadela e ainda assim fiquei rendida pelo famoso sanduíche.

Belíssima: o nosso sanduíche!
Após participar até as 4 horas da manhã do extraordinário casamento dos amigos Rodrigo e Letícia no sábado, perdemos o café da manhã do hotel e fomos "famintos" diretamente ao mercado. Chegando lá, com os olhos marejados e as narinas aguçadas pelos aromas tentadores do lugar, procuramos pelo Hocca Bar, que fica no mezanino e também foi indicação do amigo André.
Turistas declarados pedimos tudo que havia de tradicional: bolinho e pastel de bacalhau e, claro, o sanduíche, que atende pelo nome de Belíssima. Para não nos chamarem de gulosos, vou logo avisando que Paulo e eu dividimos tudo e ainda sobrou o pastel que, ao nosso paladar, não surpreendeu (não sei por que quando retornamos ao Hocca na terça, a atendende nos reconheceu... rs). O bolinho é bom e vale a pena experimentar, um é suficiente para duas pessoas conhecerem o sabor.


Eu não falei que o bolinho era grande!
Era nosso primeiro café da manhã e almoço em São Paulo. Então a primeira mordida seria inesquecível! Difícil foi encontrar um lugar para se encostar, isso mesmo: cadeira e mesa são artigos de luxo! Não porque não existem, mas às existentes há fila de espera (olhos furiosos te fulminam se você se aproximar). Conversa vai, conversa vem, os animados e gentis garçons nos arrumaram um cantinho no balcão ao lado chopeira, para pelo menos apoiarmos os pratos. Quem me conhece e sabe como eu sou chata para atendimento - põe chata nisso! - deve estar surpreso(a), porém, pelo conjunto, comer de pé, vendo a movimentação na cozinha e o agito/alegria atrás do bar é algo até interessante!
Expremidos entre a chapa e a chopeira.
Chega de papo fiado e vamos ao ponto-chave desse post, ou melhor, ao ponto do sanduíche em questão. O cardápio oferece variedades em sandubas com mortadelas (italiano, tradicional, light, etc.). Escolhemos um que leva tomate seco na receita. Vou tentar descrever para vocês: coloque um pão francês torradinho, com 300 gramas de pura mortadela Ceratti (sem aquele excesso de carocinho branco, blágh), queijo, tomate seco e orégano. Pulo de gato (como diz minha amiga Ana Maria Braga): pitadinhas de mostarda amarela entre as camadas! Se for fazer em casa: procure um grill ou uma chapa em temperatura não muito alta, coloque a mortadela, tomate seco, queijo e orégano e abafe com uma tampa de panela alta, para cozinhar!

Para contar isso no blog, fiquei observando atentamente o chapeiro (detalhe da tampa à direita)
Pela foto, podemos imaginar quantos sanduíches são feitos por dia. A produção é quase industrial. Não esqueça que o pão tem que ser daqueles bem crocantes, para a obra ser perfeita!

Se não puder ir a São Paulo, faça em casa e bon appétit!

 Au revoir...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mercado Municipal

Feliz a cidade que possui o privilégio de ter em seu coração um mercado de aromas, temperos, sabores e retratos. São Paulo é uma dessas privilegiadas. Certamente, todos aqueles que visitam a capital paulista com algum tempo para turismo, como nós, incluem o Mercado Municipal na lista das paradas obrigatórias e, possivelmente, pouco do que escreverei será novidade para muitos. Ainda assim, peço-lhes a liberdade de contar algumas das sensações e emoções vividas neste "parque de diversões" para apreciadores da boa mesa, bem como do universo gastronômico ...

No mezanino, a praça de alimentação do mercado, cada centímetro é disputado pelos clientes.
E por falar em parque de diversões eu voltei a ser criança, porém no lugar das bonecas com cheiro de morango, a fruta verdadeira em tamanho e cor (vermelho vivo) jamais vistos por mim. Para quem gosta de apreciar a pequena (e poderosa) folha do manjericão tranformando completamente o destino de uma massa, contemplar - em cada barraca - as cores, cheiros, sabores, texturas, sotaques e sabedorias diversos é uma experiência indescritível.

Antes mesmo de chegar ao fim, percebi que sei muito pouco ou quase nada sobre o mundo de possibilidades hortifrutigranjeiras. Nomes de frutas e temperos nunca ouvidos, sequer em filmes. O que é Mangostin? Parece nome de peixe, mas é uma deliciosa fruta cultivada nos estados do Pará, Espírito Santo, São Paulo e no Sul da Bahia.

Eis, o Mangostin!
Fora as invenções daquele povo simpático e bom vendedor: que tal um queijo branco com pedaços generosos de damasco? ou as grandes azeitonas chilenas temperadas com azeite de oliva e orégano?; o cliente é conquistado não apenas com os olhos, mas também na degustação.

Vanessa, lembramos de você!
Na maior parte das barracas, tive inspirações para novas receitas. Ao escrever um poema é necessário um ponto de partida para o processo criativo: tive vários e os meus estavam pendurados naquelas barracas. Pena que há limite de bagagem (rs)... Dos nossos quatro dias à paulistana, dois momentos foram destinados a este lugar especial, onde a variedade e perfeita criação de Deus se manisfestam.

Imagine um antepasto de berinjela agridoce...
O amigo André nos deu boas dicas de onde comprar e o quê no Mercado Municipal (além de elaborar via SMS uma detalhada programação cultural e gastronômica para nós). A Galeria do Bacalhau foi uma dessas indicações que renderam boas compras.

Mortadelas, linguiças, castanhas, queijos, vinhos, azeites...
Em São Paulo, é difícil escolher o que fazer primeiro, pois tem museus, parques, lojas, shoppings, eventos e  peças teatrais. Contudo, para quem gosta de cozinhar e comer bem, o Mercado Municipal é um espetáculo completo! No próximo post: a experiência da Mortadela!

Roteiro Gastronômico em São Paulo

Bom dia amigos,
Nesta semana - assim que a agenda de trabalho permitir - vou compartilhar com vocês algumas coisas interessantes que vi em São Paulo, no passeio que fizemos - eu, meu namorado e meus sogros - neste feriadão. Adianto que "comer" foi o que fizemos de melhor!
Abraços


"Café da manhã e almoço" no domingo no Mercado Municipal. Esse cardápio merecerá um post especial! Aguardem!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Up na saúde...

Semana corrida pré-feriadão, muito trabalho, volume alto de informações para absorver e coisas para resolver, resultado: poucas horas de sono e refeições com pouca qualidade e muita velocidade.
Nessas horas, sigo uma dica valiosa da nutricionista Tatiane Florenço Woginski: o suco verde. Muitos torceram o nariz, franziram a testa e fizeram cara feita quando leram "verde". Pois bem, quem é amigo da cozinha não pode ter preconceitos. Cozinheiro bom é cozinheiro curioso!

Vamos à receita:

SUCO VERDE ENERGIZANTE
Ingredientes:
200 ml de água de coco
Suco de 1/2 limão
1 folha pequena de couve manteiga
1 fatia de abacaxi
5 folhinhas de hortelã
2 folhinhas de salsa
Adoçante a gosto (de preferência Stévia, que um adoçante natural)
Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador, com duas pedras de gelo, e beba em seguida.

Fica muito refrescante e ainda possui a função de desintoxicar o organismo.

Até a próxima e bon appétit!